segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Um porto para partir

Da proa a vista é ampla e o vento é forte
Uma viagem em que quando partes eu chego
Viajantes atrasados para o começo.

Nesse mar de embaraços, seu riso é rastro e coube num espaço fotográfico,
Do laço criado, a lembrança de um abraço,
Onde cada linha do meu traço é uma tábua pro nosso barco, que se chama esquecimento.

Letras ao ar, como ondas no mar
Eu escrevo...
Escrevo pra remar, pra não me afogar,
E escrevo pra lembrar que é preciso continuar...

Que a tempestade seja teu melhor porto

E que a sabedoria da instabilidade cure teu riso torto.




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