Da proa a vista é ampla e o
vento é forte
Uma viagem em que quando partes
eu chego
Viajantes atrasados para o
começo.
Nesse mar de embaraços, seu
riso é rastro e coube num espaço fotográfico,
Do laço criado, a lembrança
de um abraço,
Onde cada linha do meu traço
é uma tábua pro nosso barco, que se chama esquecimento.
Letras ao ar, como ondas no
mar
Eu escrevo...
Escrevo pra remar, pra não me
afogar,
E escrevo pra lembrar que é
preciso continuar...
Que a tempestade seja teu
melhor porto
E que a sabedoria da
instabilidade cure teu riso torto.