Peguei lápis e papel. Precisava desenhar a minha história. Um rabisco que começou no verão e sobreviveu a todas as estações. Um traço inicial forte e retilíneo, que me bagunçou e fez acreditar ser a melhor entre as melhores desenhistas.
Estive tão conectada ao torpor do verão que não notei a chegada do outono. E junto com o vento forte que varria as folhas das árvores, perdi meu rabisco inicial.....
Sorte a minha haver mais lápis e papel. E como os frutos que amadurecem nesta estação, assim eu também amadureci meu traço....agora mais leve, com suaves curvas inspiradas pelo sopro de esperança que me trazia a cada sorriso, a cada olhar...
Madura e confiante ensaiei até algumas formas....que alcançaram tuas mãos mas que se calaram no silêncio do inverno....convite ao recolhimento e à busca da sensatez.
Despertei. Meus traços ganham forma e cor, como as flores que surgem com a primavera. Não entrego este desenho em tuas mãos porque elas estão ocupadas, apoiando meu traço.
Estive tão conectada ao torpor do verão que não notei a chegada do outono. E junto com o vento forte que varria as folhas das árvores, perdi meu rabisco inicial.....
Sorte a minha haver mais lápis e papel. E como os frutos que amadurecem nesta estação, assim eu também amadureci meu traço....agora mais leve, com suaves curvas inspiradas pelo sopro de esperança que me trazia a cada sorriso, a cada olhar...
Madura e confiante ensaiei até algumas formas....que alcançaram tuas mãos mas que se calaram no silêncio do inverno....convite ao recolhimento e à busca da sensatez.
Despertei. Meus traços ganham forma e cor, como as flores que surgem com a primavera. Não entrego este desenho em tuas mãos porque elas estão ocupadas, apoiando meu traço.
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